ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the correspondence between perceived internal load of volleyball players of different positions with perceived internal load planned by the coach, as well as to compare the perceptions of internal training load between different positions in volleyball. The sample was composed of 15 professional volleyball players who were members of a 2012/2013 team in the Brazilian first division league. The athletes answered the Borg CR-10 scale after training, while the coach answered before the training, as was planned for this study. Data analysis was performed Kappa (K), one-way and two-way ANOVA with Tukey post-hoc using the statistical packages SPSS 19.0 and Statistica 8.0. The results indicated that all positions showed good agreement with the perception of the coach and no significant differences in perceptions of internal training load. However, when analysing the percentage of athletes' perceptions of intensity proposed by the coach, it was observed that athletes overestimate the sessions of easy training, while they underestimate the intensity of heavy training. The results indicate that there may be differences between the perceptions of coaches and athletes and reinforce the importance of adopting strategies for monitoring/control of daily training loads.
Este estudo pretendeu avaliar a correspondência entre a percepção da carga interna de atletas de voleibol de diferentes posições com a percepção da carga planejada pelo treinador e comparar as percepções da carga interna de treinamento entre as diferentes posições no voleibol. A amostra foi composta por 15 atletas profissionais de voleibol integrantes de uma equipe da Superliga 2012/2013. Os atletas responderam à escala CR-10 de Borg, após o treinamento, enquanto o técnico a respondeu antes, conforme o planejou. Para análise dos dados, foi realizado o índice Kappa (K), ANOVA one-way e two-way com post-hoc de Tukey, utilizando os pacotes estatísticos SPSS 19,0 e Statistica 8.0. Os resultados indicaram que todas as posições apresentaram bons níveis de concordância com a percepção do treinador e não apresentaram diferenças significativas nas percepções da carga interna de treinamento. No entanto, ao analisar o percentual das percepções dos atletas por intensidade proposta pelo treinador, foi observado que, em treinamentos leves, os atletas superestimam as sessões, enquanto que, em treinamentos pesados, os atletas subestimam a intensidade. Os resultados permitem concluir que pode haver diferenças entre as percepções de técnicos e atletas e reforçam a importância da adoção de estratégias para o monitoramento/controle diário das cargas de treinamento.